quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Momento crucial, estava na hora.


Eu sempre tive muitas razões pra seguir em frente depois do fim do nosso namoro de um ano. Foram 365 dias um do lado do outro, foi bastante tempo para se alcançar um verdadeiro amor. E eu alcancei. Mais o tempo, ou a rotina levou o que eu tinha de mais precioso, ele, o amor da minha vida.

Talvez, ele não fosse tudo isso, talvez eu estivesse apenas cega de amor. Dizem que o amor é cego, porque comigo teria de ser diferente? Claro, eu o via como um ser perfeito, nunca me perguntei qual seria seus defeitos e seus pontos fracos. Eu apenas dizia a mim e a todos: “ ele é perfeito”. Estava parcialmente enganada, ele não era perfeito. Era apenas um ser, como características que me encantaram durante um ano, mais que tinham acabado em menos de um dia, de 24 horas.

O que um dia a brisa trás, o vento leva acho que é assim o ditado, não sei bem. Mais eu sei bem que tive um milhão de motivos pra seguir em frente. E um deles foi que, nada vale uma lágrima se tudo o que você mais ama é um sorriso seu. Não vale a pena se martirizar por algo que se foi, ou que não disse nem um simples “adeus”. A vida é muito valioso para ser perdida, por uma pessoa, ou por um grupo delas.

Eu já sofrerá muito por amor, não estava preparada para mais um. Mais com ele fora diferente, eu o amava compulsivamente. Eu não viveria sem ele, pensava. Mais uma surpresa o meu destino preparou, quando se tem uma pessoa ao seu lado e ela lha faz feliz, e a protege, ela se torna sua preferida. Porque você sabe que na manhã seguida, você terá um apoio. Ele era meu apoio, quando tudo desmoronava. Ele me ajudava. Hoje já não tenho mais aquela base, aquele carinho dele. Tive que aprender tudo de novo, como viver só, sem a ajuda daquele ser. E eu tive que recomeçar, do ponto crucial. Eu merecerá aquilo, eu merecerá retomar a minha vida sem ele. Eu tinha que sair do meu vicio cruel, eu teria que esquecê-lo e assim fiz. Não queria mais depender daquela braços e daquele olhar, e eu prometi a mim mesma ser feliz apenas com minhas características de mulher auto-suficiente. E agora, eu vou seguir em frente.

Por: Luana Broni

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