sexta-feira, 30 de julho de 2010

As vezes o ódio vira amor.


Em uma sexta-feira chuvosa eu o vi pela primeira vez. Ele tinha cara de playboy, filho de papai, moleque travesso. Eu particularmente odiava esse tipo de meninos. A antipatia foi total.
O primeiro dia de aula para uma novata, é sempre muito tenso. Você quase nunca conhece ninguém e ninguém te conhece o bastante. Eu tinha feito alguns "colegas" antes do intervalo, uns perguntaram meu nome e ai a conversa foi e conversa vinha, outros me perguntaram se eu era nova na cidade e de novo a conversa foi e conversa vinha. A campa do colégio bateu. Todos saíram, eu como era novata preferi ficar na sala apesar dos meus novos colegas terem me chamado, eu não quis ir. E fiquei na sala, só eu e o ventilador. E ele chegou, todo marrento de cheio de arrogância e sentou ao meu lado. O perfume dele era horrível, era forte demais, ele era horrível. Ele olhou pra mim e disse: "você não foi com a minha cara, pois bem eu não fui com a sua mesmo". Ao ouvir as suas palavras, eu levantei imediatamente da cadeira e disse uma poucas e boas: "olha querido, não me importa se você foi ou não com a minha cara, eu não me importo, não vi pra fazer amigos e sim pra estudar, sacou?". Eu não era muito boa em discussões mais eu queria da uma resposta a altura daquele moleque ridículo. Eu fui me embora. O meu primeiro dia de aula, não tinha sido muito bom. A campa do colégio bateu, indicando que todos deveriam entrar na sala. Entrando eu o vi, com um olhar de repulsa e raiva em duração a mim, meu corpo estremeceu e eu segui em direção a minha cadeira. A aula terminou fui direto pra minha casa. O resto da semana foi brigas, brigas e mais brigas com ele. Ele era verdadeiramente um saco, eu não estava mais o aguentando.
Na segunda semana de aula meus pais tinham viajado e eu estava só em casa, então tinha que acodar bem cedo e fazer tudo antes de ir pro colégio, por isso eu chegava meio atrasada na aula. Em um desses atrasos eu o encontrei no caminho do colégio em seu carro, ele "tentou" me dar carona, eu não queria ser vista com aquele garoto patético. Mais se eu fosse andando chegaria atrasada demais, então eu cedi ao meu orgulho e peguei carona com ele. Conversamos pela primeira vez sem brigar, dai começou uma grande amizade. E o ódio virou em um amor de grandes amigos (...)
Por: Luana Broni.

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